O Projeto Reconstruindo Vidas através da profissionalização das detentas é uma parceria entre a Fundação Nilo Coelho e a cadeia feminina. Detentas da cadeia feminina de Petrolina participaram de cursos profissionalizantes
Detentas da Cadeia Feminina de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, participaram de cursos profissionalizantes e vão receber certificado. Uma oportunidade para sonhar com um futuro diferente quando ganharem liberdade.
Condenada a 16 anos de reclusão, a jovem de 28 anos esbanjava alegria no final do curso de maquiagem. E olha que das opções de aula oferecidas durante o Projeto Reconstruindo Vidas, ela gostou mesmo foi de aprender a cozinhar. “Já trabalhei fazendo essas coisas de cozinha, por isso foi o que mais gostei”, diz a mulher, destacando a importância dos cursos. “Acho muito importante porque é um extra que ajuda muito”.
Durante duas semanas, as detentas tiveram aulas sobre designer de sobrancelhas, maquiagem e culinária com destaque para bolos e biscoitos.
“Para mim, foi maravilhoso. A autoestima da gente fica mais para cima. Mais uma forma de me aperfeiçoar mais ainda, para ter outra profissão além da que já tenho, e lá fora conseguir o mais prático que eu possa realizar”, afirma uma das participantes do projeto.
Curso profissionalizante na cadeia feminina de Petrolina
Reprodução / TV Grande Rio
Para a professora de culinária, Ana Lucia Cruz, essa foi a primeira experiência em um projeto de ressocialização. “Fiquei muito feliz quando cheguei aqui, abracei todas as meninas, a causa, e foi maravilhoso o curso. Elas vão sair daqui com uma profissão”, diz, ressaltando o avanço das alunas.
“Tem gente aqui que não sabia fazer um bolo, um biscoito. Agora elas vão sair profissionais”.
Das 24 detentas sentenciadas ao regime fechado que estão hoje na Cadeia Feminina de Petrolina, 20 fizeram os cursos oferecidos pelo projeto.
“A gente como sistema prisional, temos a missão de mantê-las aqui encarceradas, mas a gente tem a missão, também, de entregá-las para a sociedade de uma forma ressocializada. Então, é importante elas terem esses cursos profissionalizantes que deem a elas essa oportunidade de terem uma profissão nova”, diz a supervisora da cadeia, Luciana Carneiro.
O Projeto Reconstruindo Vidas através da profissionalização das detentas é uma parceria entre a Fundação Nilo Coelho e a cadeia feminina. “ A gente traz mais esperança para essas meninas que quando forem postas em liberdade, elas saem daqui sendo protagonistas de sua própria história”, destaca Francisca Teonilia, presidente da Fundação Nilo Coelho.
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Detentas da cadeia feminina de Petrolina participaram de cursos profissionalizantes
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